Mudamos a imagem do blog para homenagear este gesto histórico entre uma manifestante e um policial da Policia Militar.

O Judiciário (MPF), as ongs CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e Survival International, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e demais picaretas se uniram para praticarem a picaretagem indigenista. O povo do Vale do Araguaia e os guerreiros do Posto da Mata (Suiá Missu) se uniram para defenderem o Brasil. Um herói, vestido de maneira simples, e desarmado, avança contra vários soldados federais pesadamente armados. Seu heroísmo marcou a ação da picaretagem indigenista: um homem só, trabalhador, enfrentando o maior aparato militar já montado neste país pelos picaretas do judiciário, CIMI, CMI e Survival international. É por este motivo que seu ato é retratado no logo deste site: um homem, só, enfrentando a canalhice indigenista de norte americanos, brasileiros (indigenistas sem carater, vendidos à estratégia das grandes potencias), ingleses, noruegueses, alemâes, canadenses, italianos e etc. Um homem só enfrentando a canalhice deste mundo. Esta é a tônica deste site: um homem só enfrentando o mundo. Esta luta não é para muitos, é para os poucos que não foram contaminados pelo politicamente correto, que não tiveram seus valores relativizados pelo gramscismo que impera em toda a sociedade brasileira.

Você se pergunta porque os povos do mundo estâo em guerra em busca de seus direitos. Povos, raças, grupos de todos os matizes, todos estâo lutando com unhas e dentes por seus direitos. Em 1964 um ministro norte americano, William Branham, chegou a uma conclusâo, na qual o Resistencia Suiá Missu concorda: as cartas em apocalipse (2-3) às Igrejas da Ásia eram proféticas e se referiam a períodos de tempo pelo qual a igreja passaria e segundo o ministro, a ultima carta, a de Laodicéia, representaria esta era moderna na qual vivemos. Até o nome se encaixa na luta dos povos por direitos: Laodicéia - Direito dos Povos. Quando vocês veem o povo nas ruas, manifestando-se, lembre-se - estamos vivendo a ultima era da igreja: Era de Laodiceia, que significa a Era dos Direitos dos Povos

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Resistencia Suiá Missú

terça-feira, 11 de junho de 2013

Indios Xavantes: um povo focado no futuro, sem esquecer do passado. Eles se desenvolveram em decadas de paz com não indios

Enquanto o CIMI (Conselho Inidenista Missionário) e Survival International doutrinam lideranças indigenas do país sobre a importancia de se focar nos crimes da sociedade brasileira cometidas contra eles no passado, lideranças indigenas Xavantes descobriram a importancia de se focar no futuro dos Xavantes, através da educação, para preservar o passado.

Uma das mais bem sucedidas etnias no trabalho de preservação de seu patrimônio cultural, os Xavantes de Barra do Garças e  região do Vale do Araguaia aprenderam desde cedo a extrair benefícios de seu contato com não indios. Decadas de convivencia pacifica produziram um ambiente necessário para o surgimento de ideias e projetos que transformaram a experiencia Xavante na preservação de costumes e patrimonio cultural em uma experiencia exemplar para outras culturas indigenas. Tal surpreendeu até antropologos europeus. O professor universitário e pesquisador Massimo Canevacci, da Universidade La Sapienza (Roma, Itália) ficou surpreso com a intensa atividade cultural deste povo. Confira matéria no UOL com este cientista italiano:

Pesquisador italiano analisa como índios do Brasil se adaptam a novas tecnologias

GUILHERME JERONYMO||Para o UOL Tecnologia

Arquivo pessoalO italiano Massimo Canevacci estudou a forma como os índios constroem seus ritos no Brasil
O professor universitário e pesquisador Massimo Canevacci, da Universidade La Sapienza (Roma, Itália) estudou a forma como culturas diversas, entre elas os índios Xavante, Bororó e Guarani das regiões sul e centro-oeste do Brasil, constroem seus ritos, representam e registram suas idéias, sua moral e seu cotidiano. O pesquisador, que lecionou como convidado na Universidade de São Paulo na década de 1990 e há 15 anos estuda os índios, buscou entender como esses povos adaptam as tecnologias, em especial aquelas de gravação e edição digitais, às suas necessidades, aspirações e desejos. É sobre isso que ele falou ao UOL Tecnologia, em entrevista realizada por e-mail.

Antes de entender como acontece essa adaptação, no entanto, é importante conhecer um pouco do cenário indígena dessas regiões brasileiras visitadas por Canevacci e entender como eles usam a tecnologia.
Em muitas aldeias, como as localizadas na terra Xavante de Sangradouro, entre as cidades de Primavera do Leste e Barra do Garças, no sul do estado do Mato Grosso, a escola local tem computadores e as máquinas digitais são comuns. Entre os habitantes da aldeia há aqueles que têm Orkut, filmam e fotografam seu cotidiano, além de editar vídeos e áudio. Alguns vão além, investindo em guitarras, baixos e teclados, com os quais adaptam temas e musicalidade de sua música ritual, criando um “pop Xavante”.

Nas cidades de Primavera e Barra do Garças é possível comprar CDs e DVDs indígenas em lojas, cujos donos não são índios, e a variedade de gravações chega à casa das centenas, algumas feitas em estúdios da região. Entre os títulos, há registros de festas locais, aniversário de aldeias, documentários sobre costumes e organização do trabalho, esportes e até mesmo um vídeo policial. Todos na língua Xavante.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista com Massimo Canevacci.
Lisa HernandesAldeia de Sangradouro, no município de Primavera do Leste (MT), habitada por índios Xavante
UOL Tecnologia - A adaptação dos Xavantes a elementos sociais e tecnológicos facilita a autorrepresentação, como ocorre quando essa tribo grava CDs e DVDs, por exemplo?
Massimo Canevacci – Sim, neste contexto de rápida mudança pelo qual passam essas comunidades, com crescimento demográfico e educação autônoma, as novas tecnologias digitais são uma representação muito viva da mudança contínua nos hábitos cotidianos e na forma de eles entenderem o mundo. Ninguém pode ficar parado se deseja acompanhar esse processo, o que é um desafio radical para antropólogos e deveria sê-lo para os missionários.

UOL Tecnologia – As tecnologias digitais permitem a representação desses povos também frente às nossas sociedades?
Canevacci – Esta produção cria novas fronteiras de linguagem icônica e digital, com foto, vídeo e o uso da internet, cada vez mais comum, pela população indígena. O uso das novas tecnologias permite uma nova subjetividade, dando fim ao monopólio obsoleto da escrita acadêmica.
Divulgação/Banda NomotséXavantes em apresentação em festa de formatura de alunos da etnia, na região sul de Mato Grosso
UOL Tecnologia – A facilidade para se representar com meios audiovisuais é determinante na busca por uma maior qualidade e continuidade nesses trabalhos de autorrepresentação, resgate e produção cultural?
Canevacci – Os Xavantes sempre gostaram de gravar os próprios rituais e aprenderam, graças ao antropólogo Vincent Carelli, a usar eles mesmos estas tecnologias [o antropólogo fundou o projeto Vídeo nas aldeias, que entregava filmadoras e ensinava os aldeados a utilizarem esses equipamentos]. Dessa maneira, a distinção de poder e de linguagem entre quem-representa-quem, quando o antropólogo filma os nativos, cai.
 Os Xavantes representam a si mesmo e às vezes também aos “outros”. O digital é fácil, barato, se comunica rápido, pode ser editado, consegue criar comunidades que trocam informações de forma autogestionada e horizontal. Também permite a ação das mulheres, que se inicia nas salas de informática das escolas das etnias.

UOL Tecnologia – Quais tipos de impactos da autorrepresentação podem ser esperados e quais o senhor encontrou em suas pesquisas com etnias indígenas brasileiras?
Canevacci – Esses impactos são determinantes em todos os sentidos. Politicamente apresentam um contexto onde a sabedoria tecnocultural transita entre novas subjetividades, como entre as culturas indígenas das aldeias e a juvenil metropolitana. Cientificamente quem tem o poder de interpretar não é mais o antropólogo externo, pois a autorrepresentação consegue penetrar nos momentos mais desconhecidos, como em rituais, chegando a se manifestar nos traços lúdicos de um ritual, que normalmente não se apresentam na frente do antropólogo. Há também um impacto identitário, porque a identidade não è uma coisa fixa, “natural”. 
UOL Tecnologia – E para eles, o que é essa identidade?
Canevacci – Os Xavantes e os Bororós são vivos, nestas culturas pluralizadas e móveis, e nelas apresentam sua história, que não coincide com aquela do Brasil ou a de Roma.
Lembro que a primeira vez que fui convidado a participar do ritual da furação de orelhas em Sangradouro (que marca a entrada do jovem na vida adulta para os Xavantes), cheguei com meus equipamentos e fui filmado por três jovens. Para mim foi um choque traumático, depois salutar e enfim foi como sair da uma doença. O resultado final é ainda mais interessante: o meu vídeo e o de Divino Tserewahu, que me filmou e ao ritual, são bem diferentes, e sem nenhuma reticência é muito mais significativa a filmagem dele, que conta com elementos mais dramáticos, panoramas fortes, traços lúdicos, criticas aos velhos, coisas impossíveis de serem comunicadas por mim.
Divulgação/Banda NomotséBanda Nomotsé, formada por índios Xavantes da região sul de Mato Grosso e liderada por Luciano (centro)Luciano, ao violão: "Precisavam de mim, e me tornei professor. Depois montei uma banda com mais três amigos e resgatamos com os velhos os movimentos antigos" 

 

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