Produtores rurais alegam que todas as terras requeridas pela Funai em Iguatemi são legais
Evelin Araujo
Fonte: Midiamax
Produtores rurais do município de Iguatemi se reuniram nesta quinta-feira (10) na Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul ) para tentar demonstrar a legitimidade das terras requeridas pela Funai para ser entregue aos índios.
De acordo com a assessoria de comunicação da Federação, os proprietários citados no relatório elaborado pela Fundação Nacional do índio, publicado nessa semana no Diário Oficial da União, vão contestar o estudo, uma vez que todas as propriedades rurais pretendidas pelos indígenas são legais, com titulação reconhecida pela União.
A contestação foi confirmada pelos representantes dos produtores rurais e pelo presidente do Sindicato Rural de Iguatemi, Hilário Parise durante a reunião.
“O sindicato vai reunir os proprietários envolvidos e orientá-los para que possam demonstrar a legitimidade das propriedades rurais de Iguatemi, que foram adquiridas de boa fé”, afirmou Hilário Parise, referindo-se à ação em resposta ao laudo publicado, indicando 46 propriedades rurais como terra indígena, onde a Funai pretende a criação da terra Iguatemipegua I para ocupação por 1.793 índios da etnia Kaiowá.
A partir da publicação, os proprietários citados tem 90 dias para apontar as irregularidades no relatório elaborado pela Funai. “Nesse momento é importante que os produtores tomem conhecimento integral do relatório e façam prevalecer os seus direitos de propriedade. Eles deverão discutir judicialmente o estudo da Funai e se defendere no processo administrativo, levando em consideração o marco temporal”, afirma Gustavo Passarelli, advogado de alguns produtores envolvidos, referindo-se ao marco temporal estabelecido no caso Raposa Serra do Sol que fixa a data da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, como limite para o reconhecimento da ocupação de um determinado espaço geográfico, por qualquer etnia.
“Os registros das propriedades envolvidas foram adquiridos de boa fé e pagos por produtores que arcam com seus impostos e movimentam esse Estado. Grande parte das matrículas e escrituras das propriedades rurais de Iguatemi foram registradas antes mesmo da constituição de 1988 entrar em vigor. Os títulos tem origem e cumprem a legislação da época”, ratifica a antropóloga e produtora rural, Roseli Maria Ruiz, que também atua como advogada de outros produtores envolvidos.
Divulgação |
Comentário do admin do blog Resistencia Suiá Missu
Lamento informá-los, mas vocês já perderam, assim como produtores rurais de Raposa Serra do Sol e Suiá Missu, só para citar dois exemplos, perderam. A questão não é justiça meus caros, até porque os picaretas do indigenismo brasileiro e internacional (CMI, CIMI e Survival International) tão pouco se lixando para o sistema jurídico brasileiro. Eles sabem que aqui nestas terras brasileiras campeia a corrupção e basta um pouco de pressão internacional para as autoridades brasileiras se curvarem às suas exigencias. Portanto, uma dica para vocês: saiam rapidamente daí, tirem seu gado e bens pois vocês serão expulsos, quer tenham razão ou não. O Brasil está entregue nas mãos de canalhas e estes canalhas estão pouco se lixando para o fato de teres razão ou não na questão.
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