Da Reportagem local - Lucas Bólico e Renê Dióz - enviados especiais a Estrela do Araguaia (Posto da Mata)
A imagem do idoso que tentou tirar a arma de um agente da Força Nacional
rodou o país. O homem que encarou as balas de borracha de peito aberto
durante a desintrusão de não-índios em Suiá Missú, na região nordeste de
Mato Grosso, tem 62 anos de idade e dispensa o título de herói que
ganhou no local.
“Foi mais desespero do que valentia”, admite Aparecido Oliveira da
Silva, 62 anos, mais conhecido na região como Prego. Homem humilde do
interior paulista, o trabalhador declara que tomou uma intempestiva
atitude para garantir o futuro de seus netos. A única coisa que tem para
deixar de herança é a pequena propriedade que usa para arrendar gado.
“Eu tô aqui desde quando começou isso aqui, a existência que tem isso
aqui tem eu também, lá por 1998, ou mais cedo ainda”, relembra sobre sua
chegada na região disputada. A briga, no entanto, não foi para defender
a sua área, mas a Fazenda do Alemão, a maior e com melhor estrutura na
região.
Foto: José Medeiros / Olhar Direto
“Hoje vêm acusando os fazendeiros, mas eles é que zelam por essa
população, dão emprego pra todo mundo. Todo mundo que é fraco trabalha
com eles”, argumenta. Do embate, Prego levou três tiros de armamento
não-letal, um corte na mão e chutes na cabeça.
“Eu penso muito na minha dignidade. Os netos deles [policiais] vão
passar um natal gordo. E os meus, vão passar mendigando?”, questiona.
Na hora da briga, Prego conta que agiu meramente por instinto ao
investir contra o agente da Força Nacional. “Eu quis só me defender
porque eu tava com aqueles três soldados muito em riba de mim. Cortou
minha mão toda, olha aí. Ele deu uma espetada na minha barriga e eu quis
me defender, só isso”, explica.
“Na hora que o fuzil tava apontado ni mim, eu peguei pra tomar o fuzil
dele, mas eu num dei conta. Quem é um velhinho pra lutar contra um
soldado daquele?”. Além da dignidade, o que está em jogo para Prego são
os 65 alqueires que divide com dois irmão e o prejuízo que terá com seu
despejo.
“Meu é 150 gado, mas não é meu não, é pegado no arrendo. Tá com um ano
que eu to zelando esse gado, começou algumas a parir ai eu não arrumo
pasto. O dono do gado não pega. Quem pega um gado numa situação dessas?
Não pega, aí o que vai fazer? Vai confiscar o gado, eu vou perder meu
tempo de serviço e eu ainda vou ter que trabalhar pra pagar o gado do
homem. É país isso? É país não”.
Foto: José Medeiros / Olhar Direto
Pronto pra outra
Apesar dos hematomas, o ‘herói’ do Posto da Mata afirma que está pronto
para uma nova briga. Ele inclusive participou da ‘caçada’ empreendida
pelos homens da região durante a última quarta-feira, quando saíram em
comboio atrás dos agentes policiais que cumpriam a ordem de despejo em
fazendas na rodovia federal BR-080. Só que, desta vez, não houve sequer
contato com a polícia e a coragem de Prego não foi necessária. De
qualquer maneira, ele não descarta entrar em ação.
“Vou talvez com mais força. Não acho que todo mundo devia ter agido como
eu, porque se fosse todo mundo eles matariam nós, por que eles agiram
de muito mal ver. O ataque partiu deles não foi de nós não. Teve uma
pessoa lá que jogou uma pedra numa viatura mas o que é uma viatura perto
do dinheiro que eles estão gastando para massacrar nós aqui?”.
Mudamos a imagem do blog para homenagear este gesto histórico entre uma manifestante e um policial da Policia Militar.
O Judiciário (MPF), as ongs CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e Survival International, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e demais picaretas se uniram para praticarem a picaretagem indigenista. O povo do Vale do Araguaia e os guerreiros do Posto da Mata (Suiá Missu) se uniram para defenderem o Brasil. Um herói, vestido de maneira simples, e desarmado, avança contra vários soldados federais pesadamente armados. Seu heroísmo marcou a ação da picaretagem indigenista: um homem só, trabalhador, enfrentando o maior aparato militar já montado neste país pelos picaretas do judiciário, CIMI, CMI e Survival international. É por este motivo que seu ato é retratado no logo deste site: um homem, só, enfrentando a canalhice indigenista de norte americanos, brasileiros (indigenistas sem carater, vendidos à estratégia das grandes potencias), ingleses, noruegueses, alemâes, canadenses, italianos e etc. Um homem só enfrentando a canalhice deste mundo. Esta é a tônica deste site: um homem só enfrentando o mundo. Esta luta não é para muitos, é para os poucos que não foram contaminados pelo politicamente correto, que não tiveram seus valores relativizados pelo gramscismo que impera em toda a sociedade brasileira.
Você se pergunta porque os povos do mundo estâo em guerra em busca de seus direitos. Povos, raças, grupos de todos os matizes, todos estâo lutando com unhas e dentes por seus direitos. Em 1964 um ministro norte americano, William Branham, chegou a uma conclusâo, na qual o Resistencia Suiá Missu concorda: as cartas em apocalipse (2-3) às Igrejas da Ásia eram proféticas e se referiam a períodos de tempo pelo qual a igreja passaria e segundo o ministro, a ultima carta, a de Laodicéia, representaria esta era moderna na qual vivemos. Até o nome se encaixa na luta dos povos por direitos: Laodicéia - Direito dos Povos. Quando vocês veem o povo nas ruas, manifestando-se, lembre-se - estamos vivendo a ultima era da igreja: Era de Laodiceia, que significa a Era dos Direitos dos Povos
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Resistencia Suiá Missú
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Hino de Resistência e PAZ pela Suiá Missu!!!
As armas estavam nas mãos de policiais brasileiros, mas a estratégia de desintrusão foi tomada nos salôes da ONU, palacios europeus de governo e Casa Branca por canalhas norte americanos, canadenses, ingleses (Principe Charles, dono da ong Survival international), sacerdotes católicos e protestantes do Conselho Mundial de Igrejas e indigenistas brasileiros sem carater
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