Governo tomando pressão de produtores rurais do Mato Grosso do Sul |
Segundo o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), os outros órgãos que deverão ser envolvidos no processo são: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Durante a reunião, a ministra pediu mapeamento de propriedades rurais ocupadas por índios em Mato Grosso do Sul. Segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do estado (Famasul), são 63 áreas ocupadas.
O objetivo da comitiva sul-mato-grossense em Brasília era pedir a suspensão das demarcações de terras pela Fundação Nacional do Índio (Funai). “São áreas legítimas, com títulos centenários, e que a Funai está demarcando sem chance de haver avaliação de outras instituições”, afirmou o presidente da (Famasul), Eduardo Riedel.
Foram mais de duas horas de discussões com ministros e secretários, mas o desfecho não agradou. Os membros da comitiva esperavam que as negociações avançassem, mas alguma decisão só será tomada após análise de novos relatórios que devem ser encaminhadas pelos produtores rurais ao governo federal.
A bancada também alertou o Planalto sobre o não cumprimento de reintegração de posse – como na fazenda Buriti, em Sidrolândia, a 70 km de Campo Grande – e reivindicou a indenização dos proprietários que perderem as terras.
Comentário do Resistencia Suiá Missu
Está de parabéns o governo federal por inverter esta lógica perversa do indigenismo que, para resgatar uma divida histórica, coloque na rua milhares de pessoas, como aconteceu em Suiá Missú. Não existe justiça quando para se reparar uma injustiça, se cometa outra pior ainda. Esperamos agora que o governo federal volte sua atenção para a s 7000 familias despejadas de Suiá Missú pelos picaretas do judiciário, CIMI, Survival International, ONU, EUA, Reino Unido, Europa e Canadá.
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