Depois da morte do índio terena em conflito com a Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, a presidente Dilma convocou um reunião ministerial de emergência em Brasília na ultima sexta feira. Depois de ouvir dos relatos dos ministros a Presidente decidiu criar um programa que garanta autonomia econômica dos indígenas.
Segundo o jornal O Globo, Dilma quer um programa de âmbito nacional para que os indígenas brasileiros possam se desenvolver economicamente e, assim, tornarem-se menos dependentes de atividades ilícitas ligadas, por exemplo, à extração ilegal de madeira e minérios. Participaram da reunião os ministros da Casa Civil e da Justiça, Gleisi Hoffman e José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, a presidente disse na reunião que a questão indígena se tornou prioridade para o governo que, a partir de agora, deve-se evitar a radicalização.
Embora a questão envolvendo os terenas tenha como foco a ocupação territorial, há vários projetos de infraestrutura, especialmente de hidrelétricas, na região amazônica que enfrentam a resistência de indígenas em função da atuação de antropólgos radicais e missionários católicos ligados ao Cimi. Estes seriam, muitas vezes, pressionados por pessoas que os exploram e estão interessadas em manter seus negócios, como a exploração ilegal em garimpos. A atuação do Estado nas áreas de conflito, na avaliação da presidente, é urgente.
A fonte do jornal O Globo informou que a decisão de Dilma foi a de levar a atuação do Estado aos indígenas com politicas que mudem as relações econômicas.
A execução do programa demandado pela Presidente para de levar o desenvolvimento aos indígenas deve incluir medidas de transferência de renda, formação profissional, saúde e recursos para financiar projetos de crescimento econômico, conduzidos de acordo com o perfil das regiões onde se localizam os territórios indígenas. A ideia é criar políticas que garantam a autonomia dos índios. Dilma não deu um prazo para que o programa, que terá como marca a sustentabilidade dos índios nos seus territórios, entre em vigor. Será estudada a situação de cada grupo, com políticas gerais de renda e formação.
Sem saber Dilma acabou com a antropologia preservacionista.
A foto é de Wilson Dias, da Agência Brasil.
Fonte: Questão Indigena
Comentário do Resistencia Suiá Missú
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