As demarcações de reservas indígenas podem estar abrindo espaço para uma
verdadeira "ocupação branca" do território brasileiro por estrangeiros,
sobretudo por causa da influência de ONGs internacionais sobre o
comportamento dos indígenas. Hoje, segundo o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra), 13% do território brasileira já
são demarcados como "terras indígenas".
De acordo com o economista Marcos Coimbra,
conselheiro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (Cebres), a
legislação brasileira foi sendo alterada gradativamente para ser menos
restritiva. Com isso, o país pode perder metade de seu território, se
não entrar em vigor for a portaria 303, da Advocacia Geral da União
(AGU), que determina que somente o Congresso Nacional, e não mais a
Fundação Nacional do Índio (Funai), poderá demarcar áreas de reserva
indígenas.
O conselheiro do Cebres se preocupa, porém, com a fraqueza do
Legislativo brasileiro, que ratificou ato da Organização Internacional
do Trabalho (OIT), denominado Convenção Relativa aos Povos Indígenas e
Tribais em Países Independentes, cujo texto, segundo ele, extrapola as
relações de trabalho e entra nos assuntos terras e recursos minerais:
"Criam as condições para subtrair do território brasileiro mais de
metade de sua área, através de demarcação de "terras indígenas"",
alerta.
Apesar disso, Coimbra torce para que os parlamentares brasileiros
acompanhem a recomendação do Supremo, aprovando a portaria 303 expedida
pela AGU.
"Ratificar a determinação da Justiça é questão de soberania, mas o
Congresso ainda não o fez, por ser fraco. Assim, ficamos preocupados com
essa hipótese, da perda de território. A experiência da Iugoslávia
mostra como uma nação próspera se tornou numa miríade de pequenos
países, com problemas raciais e outros", alerta o conselheiro do Cebres,
indagando sobre quem estaria estimulando a demarcação de reservas.
Autodeterminação para quem?
"A Funai, órgão de terceiro grau do Executivo, não tem isenção para
julgar assunto ligado ao futuro do Brasil. Sou favorável ao anteprojeto
em curso que passa para o Congresso o poder de demarcar áreas
indígenas", opina.
Para Coimbra, vários funcionários da Funai são ligados também a ONGs
estrangeiras. O economista critica também os representantes brasileiros
que assinaram, em setembro de 2007, a Declaração Universal dos Direitos
dos Indígenas, aprovada na Assembléia Geral da ONU, na qual estão
previstas, entre outras premissas, a desmilitarização das terras e
territórios dos indígenas; que, assim, teriam "livres estruturas
políticas, econômicas e sociais, especialmente seus direitos a terras,
territórios e recursos", de acordo com a lei internacional.
Coimbra lembra que nações desenvolvidas, como Estados Unidos, Nova
Zelândia e Austrália, que também têm populações indígenas em sua
sociedade, não são signatários do documento aprovado na ONU.
"A nação que dominar a Amazônia será líder mundial neste terceiro
milênio. Se o Brasil ratifica esse tratado (falta a aprovação do
Congresso Nacional), em qualquer conflito localizado em reservas
indígenas será passível de intervenção da ONU que, na prática, é
comandada pelos EUA e anglo-saxões", alerta.
O economista cita a reserva de Raposa Serra do Sol, que, segundo ele,
ocupa 42% do território de Roraima, de forma contínua: "São centenas de
ONGs, a maioria delas a serviço de nações e entidades estrangeiras que
ocupam de fato a rica região amazônica, sem a devida fiscalização e
controle. Além do cerco de tropas norte-americanas, com 20 bases, agora,
a França inaugurou no quartel da legião estrangeira o curso de guerra
na selva. Tropas britânicas passam a treinar para guerra na selva na
Guiana Inglesa e tropas holandesas no Suriname", contabiliza.
Vendas de terras
Segundo o Incra, apenas 20% das vendas de terras brasileiras foram
cadastradas e já correspondem a 0,6% do território nacional. O fenômeno,
ao lado da demarcação de terras indígenas, está no topo das
preocupações de Coimbra e do geógrafo Geraldo Lino, do Movimento de
Solidariedade Íbero-americano (MSla). Eles alertam que, incluindo o que
não foi registrado, o montante de terras brasileiras adquiridas por
estrangeiros já equivaleria a 3% do espaço brasileiro. E tais vendas vêm
aumentando aceleradamente, em particular no Centro-Oeste, no Sul do
Maranhão, no Oeste da Bahia e no Pará.
"A compra de terras agrícolas por estrangeiros deve ser restringida,
para evitar que se repita aqui o que está ocorrendo na África, onde
chineses, indianos, sauditas e até sul-coreanos estão comprando terras
em massa, para produzir alimentos para exportação. Ou seja, em pleno
século XXI, temos uma repetição das plantations da era colonial
européia.", adverte Lino.
Segundo o geólogo, essa é uma questão de alcance estratégico para o país
e não pode ser tratada apenas sob a ótica de interesses setoriais: "Eu
sei que, no Congresso, há iniciativas, tanto a favor da liberação
irrestrita, como da imposição de restrições. Não sei como vai o
andamento dessas propostas, mas espero que prevaleça o interesse maior
do país."
Campanha internacional
Com relação à demarcação de terras indígenas, Lino aponta que, desde a
década de 80, o Brasil vem sendo alvo de uma campanha política externa
que instrumentaliza os temas da proteção do meio ambiente e dos direitos
dos povos indígenas, para dificultar ao máximo que o país possa
utilizar plenamente os seus recursos naturais, em especial, a
implementação de grandes projetos de infra-estrutura energética e
viária.
Segundo ele, tal campanha é dirigida pelo que classifica como "aparato
ambientalista-indigenista internacional". Por trás dela, na opinião de
Lino, estão agências governamentais de países do Hemisfério Norte -
especialmente, as agências de desenvolvimento internacional dos Estados
Unidos, Canadá, Alemanha, Holanda, Noruega e outros - fundações privadas
de famílias oligárquicas, como Rockefeller, Ford e MacArthur, entre
outras.
O geólogo cita também ONGs, como Fundo Mundial para a Natureza (WWF),
Friends of the Earth (Amigos da Terra), International Rivers Network,
Greenpeace, Survival International, além de suas contrapartes
"nacionais", como o Instituto Socioambiental, Coalizão Rios Vivos,
Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e algumas outras.
Para Lino, o exemplo mais didático dessa influência cruzada foi a
demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, em área contínua,
"contrariando a maioria esmagadora da população e das lideranças
políticas e empresariais do estado, grande parte das próprias
comunidades indígenas e as recomendações de cinco comissões do governo
do estado, do Judiciário estadual e federal, do Congresso e da Abin, que
estudaram em profundidade a questão".
Lula pressionado
O integrante da MSla afirma que, na época, o presidente Lula admitiu
publicamente que, quando ia ao exterior, era pressionado por ONGs
estrangeiras que lhe cobravam a demarcação contínua e ele não queria se
contrapor a elas: "Infelizmente, essa influência das ONGs continua
inabalável, porque o governo federal não tem coragem de se contrapor a
esse aparato internacional, como se viu recentemente no recuo quanto à
portaria 303 da AGU, que retiraria grande parte da autonomia da Funai
para fazer as demarcações das terras indígenas", compara.
Mudamos a imagem do blog para homenagear este gesto histórico entre uma manifestante e um policial da Policia Militar.
O Judiciário (MPF), as ongs CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e Survival International, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e demais picaretas se uniram para praticarem a picaretagem indigenista. O povo do Vale do Araguaia e os guerreiros do Posto da Mata (Suiá Missu) se uniram para defenderem o Brasil. Um herói, vestido de maneira simples, e desarmado, avança contra vários soldados federais pesadamente armados. Seu heroísmo marcou a ação da picaretagem indigenista: um homem só, trabalhador, enfrentando o maior aparato militar já montado neste país pelos picaretas do judiciário, CIMI, CMI e Survival international. É por este motivo que seu ato é retratado no logo deste site: um homem, só, enfrentando a canalhice indigenista de norte americanos, brasileiros (indigenistas sem carater, vendidos à estratégia das grandes potencias), ingleses, noruegueses, alemâes, canadenses, italianos e etc. Um homem só enfrentando a canalhice deste mundo. Esta é a tônica deste site: um homem só enfrentando o mundo. Esta luta não é para muitos, é para os poucos que não foram contaminados pelo politicamente correto, que não tiveram seus valores relativizados pelo gramscismo que impera em toda a sociedade brasileira.
Você se pergunta porque os povos do mundo estâo em guerra em busca de seus direitos. Povos, raças, grupos de todos os matizes, todos estâo lutando com unhas e dentes por seus direitos. Em 1964 um ministro norte americano, William Branham, chegou a uma conclusâo, na qual o Resistencia Suiá Missu concorda: as cartas em apocalipse (2-3) às Igrejas da Ásia eram proféticas e se referiam a períodos de tempo pelo qual a igreja passaria e segundo o ministro, a ultima carta, a de Laodicéia, representaria esta era moderna na qual vivemos. Até o nome se encaixa na luta dos povos por direitos: Laodicéia - Direito dos Povos. Quando vocês veem o povo nas ruas, manifestando-se, lembre-se - estamos vivendo a ultima era da igreja: Era de Laodiceia, que significa a Era dos Direitos dos Povos
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Hino de Resistência e PAZ pela Suiá Missu!!!
As armas estavam nas mãos de policiais brasileiros, mas a estratégia de desintrusão foi tomada nos salôes da ONU, palacios europeus de governo e Casa Branca por canalhas norte americanos, canadenses, ingleses (Principe Charles, dono da ong Survival international), sacerdotes católicos e protestantes do Conselho Mundial de Igrejas e indigenistas brasileiros sem carater
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