Símbolo da influência do aparato indigenista no Brasil, a Terra
Indígena Raposa Serra do Sol proporciona uma evidência cabal de que, na
orientação da política indígena brasileira, o processo de vedação de
vastas áreas do território nacional às atividades econômicas e a
submissão política do Estado nacional a tal estratégia contam bem mais
que o bem-estar das comunidades indígenas. Esta constatação foi feita
durante a visita de delegação de membros do Congresso Nacional à região,
em meados de abril.
Quatro anos após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela
demarcação contínua da reserva indígena, no nordeste de Roraima, com a
consequente remoção dos produtores rurais (principalmente, arrozeiros), o
quadro socioeconômico da área se apresenta como deplorável. Cabeças de
gado morrem de sede, as estradas estão em péssimo estado de conservação e
diversas pontes estão comprometidas, dificultando sobremaneira a
circulação na área, inclusive, o transporte escolar.
Esse é o cenário encontrado pela missão oficial da Câmara dos
Deputados, que visitou Roraima entre os dias 14 e 16 de abril, para
verificar a situação dos habitantes do território indígena. O grupo foi
integrado, entre outros, pelos deputados Paulo César Quartiero (DEM-RR),
Márcio Junqueira (DEM-RR), Jerônimo Goergen (PP-RS) e Raul Lima
(PSD-RR), além de membros de entidades representativas de produtores
rurais e indígenas e jornalistas, entre os quais Lorenzo Carrasco,
presidente do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa).
Quartiero justificou a iniciativa, afirmando que a Raposa Serra do
Sol tem sido um dos principais temas debatidos em comissões do Congresso
Nacional, que analisam projetos relativos à demarcação de terras
indígenas. Segundo ele, “a região se tornou uma referência para a
política ambiental em todo o país… Na minha opinião, a questão indígena
não pode ficar como está e precisa ser modificada. A ideia da visita in
loco é propiciar subsídios para mudar essa política (Folha de Boa Vista, 13/04/2013)”.
Durante a visita, constatou-se que os índios da Raposa estão vivendo
apenas em pequenas roças e, em geral, insatisfeitos com a situação. Eles
cobram assistência técnica por parte do governo – em especial, da
Fundação Nacional do Índio (Funai) -, para aumentar a sua produção e
distribuir melhor os meios de subsistência entre os mais de 20 mil
indígenas que vivem na região, segundo dados do Conselho Indígena de
Roraima (CIR).
O coordenador do CIR, Mário Nicácio Wapichana, da etnia macuxi, diz
que o governo federal proibiu os indígenas de plantar nas principais
propriedades, antes pertencentes a Quartiero, ao assumirem o controle da
terra indígena. O embargo à produção teria sido imposto quando
Quartiero foi multado em R$ 30 milhões, por supostos crimes ambientais.
Wapichana afirmou ainda que o governo federal não tem agido de forma
ágil no desenvolvimento da agricultura na Raposa nos últimos quatro anos
(Congresso em Foco, 19/04/2013).
Outro líder indígena, Franklin Paulino, destacou que mais de 40
cabeças de gado morreram apenas nos primeiros dias de abril, devido à
seca que tem castigado a região. Ele afirmou ainda que, com a remoção
dos não-índios, os indígenas se viram sem as técnicas agrícolas modernas
dominadas pelos produtores rurais expulsos, o que ocasionou um grande
declínio na produtividade das terras da reserva, hoje exclusiva dos
indígenas.
Até mesmo um apoiador da agenda indigenista, o deputado Padre Ton
(PT-RO), presidente da Frente Parlamentar de Apoio aos Povos Indígenas,
acusou a Funai de falhar na coordenação das políticas públicas para as
reservas indígenas. “É um órgão ciumento: só ele entende de índio. É
muito fechado, foi muito corrupto no passado e conivente com problemas”,
disse ele, que apoiou a demarcação contínua da reserva.
Por sua vez, os parlamentares e produtores rurais demonstraram igual
indignação diante do abandono em que a se encontra a área. No Centro de
Tradições Gaúchas de Boa Vista, os arrozeiros lamentam o “engessamento”
da economia de Roraima e a perda de suas terras, mas defendem que os
indígenas retomem a produção agrícola nas terras desapropriadas. Genor
Faccio, presidente da Associação dos Arrozeiros de Roraima, resume o
sentimento geral entre os arrozeiros de Roraima: “A gente podia até
perder a fazenda pra alguém, mas que alguém fosse produzir ali.”
O deputado Jerônimo Goergen anunciou que a comissão da Câmara está
estudando diversas medidas, com base nos problemas identificados
resultantes da demarcação contínua da terra indígena. Segundo o
parlamentar, que preside a Comissão de Integração Nacional,
Desenvolvimento Regional e da Amazônia, uma das primeiras ações da
comissão será apressar as negociações em torno do decreto de alteração
das funções da Funai junto ao Ministério da Justiça.
Goergen anunciou também que a comissão está determinada a impulsionar
o trâmite da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000, que visa
a transferir ao Congresso Nacional a competência de aprovar novas
demarcações de terras indígenas. Além disto, ele criticou a ausência de
representantes do órgão nos debates promovidos em Roraima e afirmou que
os resultados da visita à reserva devem fortalecer a mobilização pela
instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para
investigar as atividades da Funai, bem como os processos de demarcação
de terras indígenas: “Temos quase 200 assinaturas e está pronta para ser
instalada. Não dá para a Funai virar as costas para a população
brasileira, não vir aqui. Os índios estão se queixando de abandono. Esse
tema das demarcações e das providências que deveriam ter sido tomadas é
muito grave.”
Por fim, Goergen destacou que os parlamentares que visitaram Roraima
pretendem interceder junto ao Comando do Exército, de modo a liberar o
tráfego pela rodovia BR-174, no trecho da reserva indígena
Waimiri-Atroari, no sul do estado: “Estivemos com o ministro da Justiça e
vamos com o Exército pedir que seja cumprida a Constituição, o direito
de ir e vir, abrir a BR. Levo daqui uma denúncia muito grave, feita pelo
deputado Raul Lima, de casos de morte naquela área, porque os indígenas
não deixaram passar feridos.”
Fonte: Alerta em Rede
Mudamos a imagem do blog para homenagear este gesto histórico entre uma manifestante e um policial da Policia Militar.
O Judiciário (MPF), as ongs CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e Survival International, o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e demais picaretas se uniram para praticarem a picaretagem indigenista. O povo do Vale do Araguaia e os guerreiros do Posto da Mata (Suiá Missu) se uniram para defenderem o Brasil. Um herói, vestido de maneira simples, e desarmado, avança contra vários soldados federais pesadamente armados. Seu heroísmo marcou a ação da picaretagem indigenista: um homem só, trabalhador, enfrentando o maior aparato militar já montado neste país pelos picaretas do judiciário, CIMI, CMI e Survival international. É por este motivo que seu ato é retratado no logo deste site: um homem, só, enfrentando a canalhice indigenista de norte americanos, brasileiros (indigenistas sem carater, vendidos à estratégia das grandes potencias), ingleses, noruegueses, alemâes, canadenses, italianos e etc. Um homem só enfrentando a canalhice deste mundo. Esta é a tônica deste site: um homem só enfrentando o mundo. Esta luta não é para muitos, é para os poucos que não foram contaminados pelo politicamente correto, que não tiveram seus valores relativizados pelo gramscismo que impera em toda a sociedade brasileira.
Você se pergunta porque os povos do mundo estâo em guerra em busca de seus direitos. Povos, raças, grupos de todos os matizes, todos estâo lutando com unhas e dentes por seus direitos. Em 1964 um ministro norte americano, William Branham, chegou a uma conclusâo, na qual o Resistencia Suiá Missu concorda: as cartas em apocalipse (2-3) às Igrejas da Ásia eram proféticas e se referiam a períodos de tempo pelo qual a igreja passaria e segundo o ministro, a ultima carta, a de Laodicéia, representaria esta era moderna na qual vivemos. Até o nome se encaixa na luta dos povos por direitos: Laodicéia - Direito dos Povos. Quando vocês veem o povo nas ruas, manifestando-se, lembre-se - estamos vivendo a ultima era da igreja: Era de Laodiceia, que significa a Era dos Direitos dos Povos
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Hino de Resistência e PAZ pela Suiá Missu!!!
As armas estavam nas mãos de policiais brasileiros, mas a estratégia de desintrusão foi tomada nos salôes da ONU, palacios europeus de governo e Casa Branca por canalhas norte americanos, canadenses, ingleses (Principe Charles, dono da ong Survival international), sacerdotes católicos e protestantes do Conselho Mundial de Igrejas e indigenistas brasileiros sem carater
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